Quando falamos de Terapia Individual, estamos a referir-nos o todas as abordagens clínicas do foro psicológico/psiquiátrico que são dirigidas e orientadas para a resolução dos problemas apresentadas por um(a) dado(a) paciente, sem descurar o seu meio envolvente (pessoas, condições sociais, parâmetros culturais, rede de apoio...)
A este nível, para além do estabelecimento de uma relação terapêutica de plena confiança, são adotados todos os procedimentos terapêuticos utilizados pela psiquiatria e pela psicologia clínica como são: a entrevista clínica, os relaxamentos induzidos, a dessensibilização sistemática, o treino assertivo, a restruturação cognitiva a bloqueio intencional do pensamento, a distração cognitiva, a resignificação cognitiva, a auto-verbalização emotiva, as técnicas de controlo encoberto, entre muitos outros. Objetivando sempre, ajudar o paciente a desenvolver recursos e a encontrar a solução para os problemas existentes.
Podendo estar direcionada para a exploração das vivenciais conscientes ou para a abordagem indireta de situação inconscientes que possam estar a condicionar o bem-estar do paciente, todas as Terapias Individuais, independentemente da abordagem adotada, devem ser desenhadas em função das características psico-emocionais do paciente e dos traços mais vincados da sua personalidade para que se possa retirar o máximo proveito possível das suas potencialidades.
Sendo importante referirmos que o facto de estarmos perante uma terapia de caracter individual, não significa que não se recorra ao auxilio das pessoas que rodeiam o paciente como forma de potencializar resultados e/ou minorar o tempo de intervenção.
Efetivamente a citada estratégia é muitas vezes utilizada, existindo apenas a necessidade de obtenção do consentimento do paciente, que de forma simultânea deverá ser devidamente informado sobre os conteúdos abordados durante as suas ausências consentidas.
Ou seja, apesar de existir uma base de trabalho individualizada e personalizada ao ínfimo pormenor, para que a mesma não se torne demasiado limitativa, é perfeitamente possível cooperar com terceiros sempre que tal seja considerado pertinente por parte do psicoterapeuta e do paciente